quinta-feira, 23 de maio de 2019

7ºs ANOS - 2º TRIMESTRE - DANÇA

Conforme o combinado, segue no blog o conteúdo que estaremos abordando nesse 2º Trimestre.

Espero que todos possam se beneficiar desse conteúdo e que estudem para as avaliações.

Como disse em sala de aula, esse recurso é um algo a mais. 

As aulas oficiais são as que são dadas em sala de aula.

Portanto, existe a necessidade de copiar a matéria e participar de todas as atividades  em sala de aula.

Bons Estudos!


DANÇA E COMPOSIÇAO


A COREOGRAFIA



Em apresentações de dança, os integrantes, dançam conforme combinado e ensaiado previamente. A isso se dá o nome de coreografia.

A escolha dos movimentos que compõem uma coreografia tem referência nas opções do coreógrafo e no que ele deseja discutir, refletir e propor ao público.

Muitas danças não são coreografadas antecipadamente, mas sim, improvisadas no momento da apresentação. Essas danças, recebem o no me de improvisação.

DANÇA E MÚSICA

A dança, ao contrário do que muitos pensam, não é composta apenas de movimentos. Diferentes sonoridades, incluindo a música, fazem parte dos processos de composição de uma dança.

Música e movimentos são parceiros na dança e são escolhidos de acordo com o que o coreógrafo deseja construir. A sonoridade, portanto, "conversa" com a movimentação dos dançarinos, criando ambientes, gerando sensações e despertando sentimentos.

Muitos músicos e compositores estabelecem parcerias com coreógrafos durante os processos de criação de espetáculos de dança. No caso dessas parcerias, a dança e a música se integram desde a criação da obra até a sua apresentação.


       Imagens do espetáculo Sanwood: Rua do

     Encontro de Ivaldo Bertazzo. São Paulo-SP 2004


Podemos notar ao fazer a leitura dessas imagens, que um espetáculo conta com diversos profissionais para que ele seja executado. Figurinistas, coreógrafos, engenheiros e técnicos de som, técnicos de iluminação, intérpretes (dançarinos), entre outros.

O PAPEL DO COREÓGRAFO

Aprendemos que o coreógrafo é o profissional da dança responsável por criar e organizar os movimentos dos dançarinos em um espetáculo. O coreógrafo orienta os dançarinos durante os ensaios. Algumas sequencias podem acontecer em solo (quando apenas um intérprete dança), em dupla ou em grupos.



O BALÉ

Chamamos intérpretes,  aqueles que executam os movimentos de uma coreografia.
Os intérpretes de dança, são chamados de dançarinos e/ou bailarinos. A palavra, dançarino, é mais usada para se referir aos intérpretes de dança contemporânea. O termo bailarino ou bailarina, é uma referência direta ao balé classico.



A ORIGEM DO BALÉ

O balé como conhecemos hoje, teve origem no balé cortesão, dança que surgiu nas cortes da Europa durante um período chamado Renascimento. 

O Renascimento foi um movimento artístico e cultural que se desenvolveu na península itálica, entre os séculos XIV e XVI, e disseminou-se pela Europa.

Os renascentistas defendiam as novas formas de compreender o mundo e valorizavam a razão e a ciência, ao invés dos ensinamentos da igreja.  Para eles, os interesses humanos deveriam reger o comportamento social, a economia, a política e as práticas culturais.

A dança passou a fazer parte de celebrações de casamentos e aniversários que ocorriam na corte (nos palácios), chamadas festas cortesãs. Assim a dança tornou-se um espetáculo, dando origem ao balé cortesão.


DA CORTE PARA OS PALCOS

Houve um aprimoramento das técnicas do balé e das vestimentas utilizadas pelos bailarinos no século XIX. 

A sapatilha de ponta foi criada nessa época, o que dava aos bailarinos uma postura mais alongada, junto com movimentos leves. As bailarinas podiam assim, representar histórias românticas, de fadas, feiticeiras e seres. 

Com a abordagem desses temas, foram desenvolvidos efeitos cenográficos e de iluminação, surgindo o balé romântico.

O termo balé romântico, refere-se ao Romantismo artístico, filosófico e político, iniciado na Europa no fim do século XVIII e caracterizado pela valorização do sentimentalismo, da originalidade, das tradições históricas e modelos nacionais.

Ao longo do século XIX, o balé se desenvolveu por diversos países como Itália, França e Rússia, fazendo surgir novos coreógrafos, que migravam de um país para outro se aperfeiçoando e trazendo mudanças para a dança. 

Para saber mais:

As coreografias que compõe o espetáculo "Lago dos Cisnes", foram desenvolvidas com base em uma música do compositor russo Piatr Tchaikovsky (1840-1893). Além do Lago dos Cisne, Mario Petipa, criou A Bela Adormecida (1890) e O Quebra Nozes  (1891-1893).


A DANÇA E AS ARTES VISUAIS

               Aula de Dança, Edgar Degas c.1873-75, 85 x 75 cm,
                       óleo sobre tela, Museu d’Orsay, Paris. 


Alguns artistas escolheram a dança como tema de suas obras de arte. Um dos mais importantes foi Edgar Degas (1834-1917). Representante do Impressionismo, importante movimento artístico que surgir na França na segunda metade do século XIX, Degas representou bailarinas em cerca de mil de seus desenhos, pinturas e esculturas.


FIGURINO NO BALÉ

Observe as vestimentas da bailarina na foto abaixo:


A bailarina usa o tutu, vestimenta similar as que já vimos nas outras fotos. Ele é composto de uma saia feita de tecido leve chamado de tule.  Criado no início do sec. XIX, ele foi muito importante para dar liberdade de movimento às bailarinas. Antes disso elas se apresentavam usando longas meias.Com o passar do tempo o tutu foi ficando cada vez mais curto para dar maior movimento e para que as bailarinas pudessem ser vistas com maior precisão.

OS MOVIMENTOS DO BALÉ

As bailarinas na imagem abaixo, mostram as características básicas da coreografia do balé: harmonia, simetria e leveza. Outra característica comum são os movimentos em uníssono, onde os bailarinos fazem os mesmos movimentos, iguais e ao mesmo tempo.


São realizados também, movimentos em oposição, quando os bailarinos se posicionam em lados opostos do palco. Os movimentos em sucessão,  são realizados em efeito cascata, ou seja, o mesmo movimento sendo feito em tempos diferentes sequencialmente.


PARA ACESSAR:
Conheça as cinco posições do balé clássico:


O INTÉRPRETE-CRIADOR

Na foto abaixo, observamos uma cena do espetáculo de dança "O crivo". 

Ao longo da história, os intérpretes de dança ocuparam papéis distintos. Por exemplo, até o século XIX, os intérpretes somente executavam danças criadas por outras pessoas.

A partir do século XX, com o surgimento da dança contemporânea,  muitos coreógrafos também se tornaram intérpretes, passando a executar suas próprias criações coreográficas.

Esse é o caso de João Paulo Gross, em "O Crivo".

A dança contemporânea, não está ligada necessariamente a códigos, ou a passos determinados, mas a um tema, uma idéia. Os grupos que se dedicam à dança contemporânea desenvolvem propostas de trabalho que possibilitam diversos movimentos. 

A liberdade de criação que proporciona a dança contemporânea, leva o dançarino a se tornar um intérprete-criador de suas coreografias. 

PARA SABER MAIS

A dança contemporânea, dialoga com outras linguagens, trazendo para a cena, movimentos produzidos a partir de outros elementos. O espetáculo "O Crivo", dialoga com a literatura, em uma produção estabelecida entre o coreógrafo e os textos de Guimarães Rosa (1908-1967). O coreógrafo propõe uma interpretação de 3 das 21 histórias do livro "Primeiras Histórias", do escritor Guimarães Rosa, escrito em 1962, onde apresenta histórias do sertão e a busca da superação de dificuldades.

O cenário tem aspecto empoeirado e os figurinos amassados, mostrando que o coreógrafo entendeu o significado da obra de Guimarães Rosa.

Leia um trecho do conto:


PARA ACESSAR:
Assista a um depoimento do Diretor e Coreógrafo do espetáculo "O Crivo", João Paulo Gross.


A LUZ COMO ELEMENTO CÊNICO

Como já observado nas imagens anteriores, existem muitos componentes importantes que fazem parte de um espetáculo, um desses componentes é a luz.  existe uma rede de relações que fazem um espetáculo acontecer e a luz é um desses elementos do espaço cênico.  
Movimento (o que se dança)
Intérprete (quem dança)
Espaço cênico (onde se dança)

A criação da luz em um espetáculo de dança, desperta os sentidos do público. A luz cria um ambiente e provoca sensações no decorrer do espetáculo. Pode-se usar lâmpadas de cores fortes, vivas, ou cores frias, tristes e uma variação enorme de focos e efeitos.

O profissional de cria e executa os efeitos de luz em um espetáculo, se chama iluminador.


PARA ACESSAR:
Cenas do espetáculo "O Crivo" de Daniel Calvet e João Paulo Gross. 


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